O dia de sua execução, 21 de abril, é feriado
nacional.
Tiradentes pode ser considerado um herói
nacional!
Tiradentes, nasceu, Joaquim da Silva Xavier, em 12 de novembro de 1746,
em uma fazenda do Pombal (agora município de Ritápolis). Era o quarto de nove
filhos, de um português e uma brasileira. Com o falecimento precoce dos pais,
sua família perdeu propriedades, por dívidas. Não fez estudos regulares e ficou
sob a tutela de um primo , que era cirurgião dentista.
Foi criado em Vila Rica, trabalhou como, mascate e minerador, tornou-se
sócio de uma botica de assistência à pobreza na ponte do Rosário, em Vila Rica,
dedicou-se tambèm às práticas farmacêuticas e ao exercício de profissão de dentista,
daí vem o apelido de Tiradentes. Mais tarde com o que aprendeu no
trabalho de mineração. Tornou-se técnico em reconhecimento de terrenos e na
exploração dos seus recursos, trabalhou para o governo no reconhecimento e
levantamento do sertão sudestino. Tiradentes também foi
alferes, fazendo parte do regimento militar dos Dragões de Minas Gerais.
Junto com vários integrantes da aristocracia
mineira, entre eles padres, tenentes, coronéis, poetas e advogados, começou a
fazer parte do movimento Inconfidente, cujo objetivo principal era a autonomia
da província das Minas Gerais.
Os principais planos dos
inconfidentes eram: estabelecer um governo republicano independente de
Portugal, uma universidade em Vila Rica e fazer de São João del-Rei a capital.
Seu primeiro presidente seria, durante três anos, Tomás António Gonzaga, após o
qual haveria eleições. Nessa república não haveria exército, toda a população
deveria usar armas, e formar uma milícia quando necessária.
Após ser delatado por Joaquim Silvério dos
Reis (que fazia parte do movimento), o movimento foi descoberto e interrompido
pelas tropas oficiais.
A princípio negando sua participação, posteriormente Tirandentes, foi o
único a assumir toda a responsabiladade pela "inconfidência",
inocentando seus companheiros. Em 10 de maio de 1789, foi preso. Com os todos
inconfidentes presos, aguardaram durante três anos pela finalização do processo. No dia 18 de abril de 1792, foi proferida a
sentença dos cinco réus padres. E no dia 19, dos demais conjurados, alguns
foram condenados à morte e outros ao degredo; algumas horas depois, por car
carta de clemância de D. Maria I, todas as sentenças foram alteradas para
degredo (exílio ou desterro), à exceção apenas para Tiradentes, que continou
condenado à pena capital, mas não por morte cruel como previam as Ordenanças do
Reino: Tiradentes foi enforcado.
Os réus foram sentenciados pelo crime de
"lesa-majestade".
Por ter sido o único a assumir a
responsabilidade, em parte, provavelmente, por ser o inconfidente de posição
social mais baixa, haja visto que todos os outros ou eram mais ricos, ou
detinham patente militar superior. Por esse mesmo motivo é que se cogita que
Tiradentes seria um dos poucos inconfidentes que não era tido como maçom.
E assim, numa manhã de sábado, 21 de abril de
1792, Tiradentes percorreu em procissão as ruas do centro da cidade do Rio de
Janeiro, no trajeto entre a cadeia pública e onde fora armado o patíbulo. O
laço da forca no pescoço e a ponta da corda segura pelo carrasco, e quase
abraçado ao condenado, Frei Penaforte reza com ele. Descalço, com o cabelo todo
raspado e sem barba, vestido com uma camisola branca, Tiradentes seguia de
Cabeça erguida, porte erecto, e passo firme a marcha para a forca, construída
no Lago da Lampadosa (Atual Praça Tiradentes) onde Tiradentes foi enforcado.
Sua cabeça foi erguida em um poste em Vila Rica, tendo sido rapidamente
cooptada e nunca mais localizada; os demais restos mortais foram ao longo do
Caminho Novo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário