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terça-feira, 13 de agosto de 2013


 

Palavra dos editores: Sendo agosto o mês do folclore dedicamos esta edição a destacar "LENDAS URBANAS."

Lendas urbanas, mitos urbanos ou lendas contemporâneas são pequenas histórias de caráter fabuloso ou sensacionalista, amplamente divulgadas de forma oral, por e-mails ou pela imprensa e que constituem um tipo de folclore moderno. São frequentemente narradas como sendo fatos acontecidos a um "amigo de um amigo" ou de conhecimento público. Muitas delas já são bastante antigas, tendo sofrido apenas pequenas alterações ao longo dos anos. Muitas foram mesmo traduzidas e incorporadas a outras culturas. É o caso, por exemplo, da história da loira do banheiro,
lenda urbana brasileira que fala sobre o fantasma de uma garota jovem de pele muito branca e cabelos loiros que costuma ser avistada em banheiros, local onde teria se suicidado ou, em outras versões, sido assassinada. Outras dessas histórias têm origem mais recente, como as que dão conta de homens seduzidos e drogados em espaços de diversão noturna que, ao acordarem no dia seguinte, descobrem que tiveram um de seus rins cirurgicamente extraído por uma quadrilha especializada na venda de órgãos humanos para transplante. Muitas das lendas urbanas são, em sua origem, baseadas em fatos reais (ou preocupações legítimas), mas geralmente acabam distorcidas ao longo do tempo. Com o advento da Internet, muitas lendas passaram a ecoar de maneira tão intensa que se tornaram praticamente universais.

Origens

O termo "lenda urbana" aparece em impressos pelo menos desde 1968.4 Jan Harold Brunvand, professor de inglês da Universidade de Utah, introduziu o termo ao público em geral através de uma série de livros publicados a partir de 1981. Brunvand usou sua coletânea de lendas, The Vanishing Hitchhiker: American Urban Legends & Their Meanings, para enfatizar dois pontos: primeiro, que lendas e folclores não acontecem exclusivamente nas chamadas sociedades primitivas ou tradicionais e, segundo, que pode-se aprender bastante sobre as culturas moderna e urbana ao estudar tais lendas. Desde então Brunvard publicou uma série de livros similares, sendo creditado como o primeiro a usar o termo "vetor" (inspirado no conceito de vetores biológicos) para descrever o indivíduo que ajuda a propapagar uma lenda urbana.

Características

Suas características principais seriam:

  • Uma forma narrativa (geralmente uma pequena história, porém bem estruturada);
  • Procura sempre se autenticar por meio de testemunhas e provas supostamente existentes;
  • As pessoas que as contam geralmente às ouviram de alguém e quando repassam a história costumam confirmá-la como se tivesse sido vivida por ela mesma.


     

Exemplos de lendas urbanas

A Loira do Banheiro (ou a Mulher de Algodão, Maria Sangrenta ou ainda a Big Loira) - Brasil, EUA , Europa

Essa é sem dúvida a lenda mais conhecida da lista, já tinha ouvido diversas versões diferentes em diversos estados diferentes (em Minas Gerais, São Paulo, Alagoas, Bahia e Espírito Santo, em cada lugar é uma história diferente…) dessa mesma lenda, mas no final, a base era quase sempre a mesma. Uma aluna (algumas vezes uma professora) loira e muito bonita que aparece nos banheiros dos colégios assustando os estudantes que matam aula. Uma constate em todas as versões é o algodão, a Loira está sempre envolta nele, ou com ele saindo de suas feridas, olhos e ouvidos. Algumas versões a retratam como uma professora que foi assassinada por alunos revoltados, que não satisfeitos, a torturaram fazendo cortes profundos em sua pele e enfiando algodão nas feridas. Em outras versões ela é uma aluna que morreu no banheiro da escola enquanto matava aula (às vezes devido a um escorregão que terminava com sua cabeça na privada, outras vezes ela morria sufocada com um mau cheiro que saía do ralo, bizarro mesmo!), após sua morte, seu espírito passou a ficar vagando pelos banheiros assustando os alunos que matam aula como ela fazia nesse caso o algodão é referente aos tufos que os médicos enfiam no nariz, boca e ouvidos dos mortos por conta das secreções post mortem. Há ainda quem diga que se pode invocar a Loira do Banheiro dando descarga três vezes, depois chutando o vaso uma vez e por fim virando-se rapidamente para o espelho. Outras vertentes dizem que basta falar 5 vezes Maria Sangrenta na frente do espelho à meia noite.


 

O Homem do Saco – Brasil, Europa.


 

Derivada dos mendigos que permeiam todas as cidades, essa lenda é usada pelas mães para assustar os meninos malcriados que saem para brincar sozinhos na rua. De acordo com ela, um velho malvestido, e com um enorme saco de pano nas costas, anda pela cidade levando embora as crianças que fazem "arte".  Em algumas versões, o velho é retratado realmente como um mendigo, outras ainda o apresentam como um cigano; creio que isso dependa da região do país onde ela é contada. Há ainda versões mais detalhadas (entendam como cruéis) em que o velho (mendigo ou cigano) leva a criança para sua casa e lá faz sabonetes e botões com elas.


 


 


 

A Kombi do Palhaço – Brasil

Essa é uma das que mais assusta as crianças, deixando umas traumatizadas como vocês puderam assistir nos noticiários sobre a Jaqueline do BBB. Ela foi bem difundida em meados dos anos 90. Grande parte de sua fama deriva do supracitado Notícias Populares, de acordo com ele, uma gangue de palhaços (que às vezes tinham também uma bailarina entre eles) rondava os grandes centros numa Kombi branca, parando nas praças onde apresentavam seu show; no meio da bagunça eles raptavam as crianças. Seus fins eram dos mais diversos: sequestro, tráfico de órgãos e prostituição são somente algumas das suposições. Outra versão ainda diz que não era uma gangue e sim um único palhaço que raptava as crianças com o intuito unicamente de matar, como um serial killer mesmo.


 


 


 

As facas escondidas nos bonecos do Fofão

Ninguém conseguia resistir ao charme das bochechas avantajadas do (aparentemente) inocente alienígena vindo do planeta Fofolândia. Fofão, personagem vivido na telinha por Orival Pessini fez tanto sucesso ao lado da turma do Balão Mágico, no início da década de 80, que ganhou seu próprio programa na Rede Bandeirante em 1986. Não muito tempo depois, ganhou também um boneco feito à sua imagem e semelhança, que virou febre entre a criançada – pelo menos, até inspirar uma lenda urbana pra lá de macabra. Dizia-se por aí que o recheio do brinquedo não era tão fofinho assim: quem abrisse sua barriga encontraria dentro do boneco uma faca negra. Pacto com o diabo era a explicação mais popular – e até a semelhança entre Fofão e Chucky, o brinquedo assassino, foi apontado. Quem já estripou o boneco garante que a "coluna vertebral" do Fofão era mesmo feita com um objeto pontudo. Será?


 


 


 


 

Chupa-cabra

Apesar de as histórias sobre esta temível criatura terem começado em Porto Rico, não faltaram relatos para tornar a lenda popular (e assustadora) no Brasil durante os anos 1990. Tudo começou em 1995, quando foram descobertas oito cabras mortas com dentadas no pescoço e sangue completamente drenado. Mais de 150 casos semelhantes foram registrados até agosto daquele ano. Em dezembro, o número de animais mortos nestas circunstâncias já ultrapassava a marca de 1 mil. Razão suficiente para dar início à lenda sobre uma criatura semelhante a um morcego. Existem até testemunhas que garantem já terem avistado esse tal vampiro das Américas.


 


 


 

Bebê-diabo

Novamente o Notícias Populares. No dia 11 de maio de 1975, a capa do jornal estampava a manchete "Nasce o bebê diabo". A lenda, um produto do próprio jornalismo, surgiu despretensiosamente: o jornalista Marco Antônio Montadon resolveu escrever uma crônica de horror inspirada no (nem um pouco sobrenatural) nascimento de uma criança com um prolongamento no cóccix e duas saliências na testa em um hospital do ABC paulista. A história fez tanto sucesso que acabou virando uma série – ao longo de mais de um mês os passos (verídicos ou não) do monstrinho apareceram no jornal.


 


 


 


 


 

ET de Varginha


Na noite de 19 de junho de 1996, um casal que morava a 10 quilômetros de Varginha, em Minas Gerais, disse ter visto um óvni  esfumaçado sobrevoando o pasto. No dia seguinte, 3 garotas garantem ter visto um ET agachado junto a um muro. Segundo elas, o alienígena tinha pele marrom, veias saltadas, olhos enormes vermelhos e crânio grande, com 3 protuberâncias. Os ufólogos da cidade afirmam que o ser espacial teria sido capturado pelas autoridades. Depois teria passado por 2 hospitais e, morrido, teria sido levado para autópsia em Campinas, em São Paulo. As autoridades negaram tudo. Negaram, porque na verdade a população mataram o Et Porque era um extra de outro planeta, na minha opinião pessoal, não deveriam tratar assim, porque saem daqui da maldita terra todo ano um robô para marte, já pensou em chegar e ter realmente vida diferente e  eles acharem os terráqueos feios, diferentes, é meter bala na traseira , vai ser muito bem feito, isso não é uma lenda, lembro bem desse fato ocorrido, porque Eu estava me alistando no exercito na época tudo é quaisquer fato eu ficava sabendo na época tentaram despista ate que era um homem com problemas mentais que estava bêbado e pelado na rua mais o movimento foi tenso demais para isso, nunca levantariam mais de 2 helicópteros para da atenção a um bêbado por mais problemas que ele tivesse  foi maldade deles mesmo eu prefiro mil vezes ter dó de um ser de outro mundo do que dos seres da terra.


 

O Monstro do lago Ness


 

A lenda do Monstro do lago Ness fala que no Lago Ness, na Escócia, existe um monstro no formato de serpente gigante, sendo que a teoria mais aceita é de que se trate de um exemplar remanescente de uma espécie de Plesiossauro. Já a lenda do Pé-grande

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E.E Mario Manuel Dantas de Aquino

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